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Bendito sejas

Bendito sejas, coração amigo,

Pelo pão que dás, à porta,
Ao companheiro que se desconforta,
na aflição da penúria sem abrigo!…

Deus te faça feliz pela roupa que ofertas
Aos torturados do caminho,
Que tantas vezes se vão ao desalinho
Das feridas que trazem descobertas…

Deus te conceda o premio da ventura
pela ternura sorridente
Com que cevas ao doente
O amparo do remédio e a esperança da cura.

Deus te guarde na fonte da alegria,
Para lenir, no esforço a que te dês,
A orfandade e a viúves
Que vivem para a dor de cada dia.

Deus, porém, te abençoe, coração brando e pasmo,
Com a mais sublime recompensa,
Quando olvidas a intromissão da ofensa,
O golpe da injustiça e a pedra do sarcasmo.

Deus te exalte no santo esquecimento
Do mal que te golpeia,
Reduzindo a extensão da chaga alheia
Sem cogitar do próprio sofrimento.

Bendito sejas, coração submisso,
Embora sábio entre os mais sábios,
Pela palavra boa de teus lábios,
No exemplo da bondade e do serviço,

Porque o amor transforma a sombra em luz
E o perdão, onde ampare, nunca erra,
Auxiliando a vida em toda a Terra
Para o Reino Divino de Jesus.

Maria DoloresImagem

A verdade responde

 

As indagações sempre se renovam, em toda parte, inquirições da vida no mundo, especialmente as respostas, em todas as circunstâncias foram baseadas nas interpretações pessoais daqueles que as formulam.

Sábios de todos os tempos e procedências se manifestam no assunto para reconhecer que as suas teorias ou análises sofrem alterações em suas estruturas, o que nos compele a declarar que mesmo nós, os amigos desencarnados, às vezes, modificam informes e concepções no desdobramento das tarefas individuais ou nos eventos evolutivos. Chega, porém, um dia em que a verdade nos surge na vida íntima.

Não acreditamos exista um metro para medi-la e continuamos na caminhada para diante.Imagem

Não temos, porém, essa pretensão de definir o que seja a verdade mas sabemos que a verdade é a bússola de nossa marcha e que aparece inevitável nos caminhos em que ela nos responde, acrescida sempre de mais luz, em nós mesmos, respondendo-nos às indagações, em nome de Deus.

Emmanuel

Ante a vida

 

Não digas que existe alguém no mundo que não precise de simpatia ou socorro.

Todos os Espíritos corporificados na Terra estão procurando apoio e complementação.

Esse pediu berço na penúria, a fim de aprender quanto dói a tristeza dos desvalidos; aquele rogou passagem pelos caminhos amoedados da fortuna, de modo a vencer as tentações da posse; outro solicitou a transitória internação ente os inimigos, renascendo junto deles, de maneira a adquirir tolerância, portas adentro do próprio lar; aquele outro requisitou para si mesmo o domínio de circunstâncias difíceis, tentando apagar os impulsos da revolta e desumanidade que lhe tiranizam a alma; outros, ainda, suplicaram tempo curto de existência no plano físico, usando a saudade para despertar a atenção de criaturas que lhe são extremamente amadas para os assuntos da sobrevivência e da fé em Deus; enquanto outros muitos imploram tempo longo na Terra, na expectativa de entesourarem humildade e paciência.

E a vida acolhe a todos, no instituto da reencarnação, para os fins de aperfeiçoamento a que se destinam.

Pensa nisto e deixa que o entendimento te ilumine o coração.

Estende amparo ao irmão que mendiga, mas não sonegues compreensão ao que passa por ti, tantas vezes sem perceber-te, enceguecido que se acha pelas sombrias lentes do ouro inútil ou da cultura vaidosa, em forma de poder.

Todos lutam e todos sofrem, a caminho da verdade.

Ninguém existe sem necessidade de apoio nas trilhas da evolução.

E à frente de cada companheiro ou companheira que te cruzem a estrada, estejam eles cobertos de douradas titulações ou vestidos de andrajos, lembra-te de que cada um deles carrega no coração esta rogativa sem que a vejas:

Compadece-te de mim.

MeimeiImagem

 

Os guias invisíveis do homem não poderão, de forma alguma, afastar as dificuldades materiais dos seus caminhos evolutivos sobre a face da Terra.

O Espaço está cheio de incógnitas para todos os Espíritos.

Se os encarnados sentem a existência de fluidos imponderáveis que ainda não podem compreender, os desencarnados estão marchando igualmente para a descoberta de outros segredos divinos que lhes preocupam a mente.

Quando falamos, portanto, da influência do Evangelho nas grandes questões sociológicas da atualidade, apontamos às criaturas o corpo de leis, pelas quais devem nortear as suas vidas no planeta. O chefe de determinados serviços recebe regulamentos necessários dos seus superiores, que ele deverá pôr em prática na administração. Nossas atividades são de colaborar com os nossos irmãos no domínio do conhecimento desses códigos de justiça e de amor, a cuja base viverá a legislação do futuro. Os Espíritos não voltariam à Terra apenas para dizerem, aos seus companheiros, das beatitudes eternas nos planos divinos da imensidade. Todos os homens conhecem a fatalidade da morte e sabem que é inevitável a sua futura mudança para a vida espiritual. Todas as criaturas estão, assim, fadadas a conhecer aquilo que já conhecemos. Nossa palavra é para que a Terra vibre conosco nos ideais sublimes da fraternidade e da redenção espiritual. Se falamos dos mundos felizes, é para que o planeta terreno seja igualmente venturoso. Se dizemos do amor que enche a vida inteira da Criação Infinita, é para que o homem aprenda também a amar a vida e os seus semelhantes. Se discorremos acerca das condições aperfeiçoadas da existência em planos redimidos do Universo, é para que a Terra ponha em prática essas mesmas condições. Os códigos aplicados, em outras esferas mais adiantadas, baseados na solidariedade universal, deverão, por sua vez, merecer ai a atenção e os estudos precisos.

O orbe terreno não está alheio ao concerto universal de todos os sóis e de todas as esferas que povoam o Ilimitado; parte integrante da infinita comunidade dos mundos, a Terra conhecerá as alegrias perfeitas da harmonia da vida. E a vida é sempre amor, luz, criação, movimento e poder.

Os desvios e os excessos dos homens é que fizeram do vosso planeta a mansão triste das sombras e dos contrastes.

Fluidos misteriosos ligam a Deus todas as belezas da sua criação perfeita e inimitável. Os homens terão, portanto, o seu quinhão de felicidade imorredoura, quando estiverem integrados na harmonia com o seu Criador.

Os sóis mais remotos e mais distantes se unem ao vosso orbe de sombras, através de fluidos poderosos e intangíveis. Há uma lei de amor que reúne todas as esferas, no seio do éter universal, como existe essa força ignorada, de ordem moral, mantendo a coesão dos membros sociais, nas coletividades humanas. A Terra é, pois, componente da sociedade dos mundos. Assim como Marte ou Saturno já atingiram um estado mais avançado em conhecimentos, melhorando as condições de suas coletividades, o vosso orbe tem, igualmente, o dever de melhorar-se, avançando, pelo aperfeiçoamento das suas leis, para um estágio superior, no quadro universal.

Os homens, portanto, não devem permanecer embevecidos, diante das nossas descrições.

O essencial é meter mãos à obra, aperfeiçoando, cada qual, o seu próprio coração primeiramente, afinando-o com a lição de humildade e de amor do Evangelho, transformando em seguida os seus lares, as suas cidades e os seus países, a fim de que tudo na Terra respire a mesma felicidade e a mesma beleza dos orbes elevados, conforme as nossas narrativas do Infinito.

EmmanuelImagem

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Filhos, apesar dos percalços que enfrentais, inclusive no que se refere à conquista do pão de cada dia, prossegui caminhando com determinação.
Compreendei o eco do passado distante nas lutas que vos alcançam no presente: o filho rebelde, o cônjuge difícil, a carência material, o assédio sistemático das trevas…

Não descreiais do Amparo Divino, através dos amigos do Mais Alto, que não vos deixam a sós com as vossas provas.

Não fosse pela intercessão daqueles que por vós se interessam do Além, é possível que vos precipitásseis em mais profundos abismos de dor.

Inútil pretender qualquer colheita sem justa semeadura.

Por outro lado, de que valeria lançar sobre a gleba inculta a semente promissora?

Quantos anseiam por terem, e que nada fazem para possuirem?
Adquiri mais ampla compreensão da vida e atinareis com a causa de todos os vossos padecimentos.

Toda lágrima encerra uma lição e se constitui num estímulo ao progresso.

Quantos são os que negam a existência de Deus, unicamente por não serem atendidos em seus caprichos de ordem pessoal?

O que não tendes nem sempre deve ser interpretado por demérito de vossa parte. Muitas vezes, a providência que vos é mais necessária ao esforço de auto-superação é o obstáculo que vos parece restringir os movimentos.

Caminhai, pois, com alegria, sem permitir que a descrença se vos insinue no espírito.

Bezerra de Menezes

Algo por Eles

 

Compadece-te de todos aqueles que não podem ou não sabem esperar.

Estão eles em toda parte.

Quase sempre são vítimas da inquietação e do medo.

Observa quantos já transpuseram as linhas da própria segurança.

São casais que não se toleram nas primeiras rusgas do matrimônio e desfazem a união em que se compromissaram, abraçando riscos pelos quais, em muitas circunstâncias, cedo se encaminham para sofrimento maior; são mães que rejeitam os filhos que carregam no seio, entregando-se à prática do aborto, recusando a presença de criaturas que se lhes fariam instrumentos de redenção e reconforto no futuro, caindo, às vezes, em largas faixas de doença ou desequilíbrio; são homens que repelem os problemas inerentes às tarefas que lhes dizem respeito, escapando para situações duvidosas, sob a alegação de que procuram distração e repouso, quando apenas estão dilapidando a estabilidade das obras que, mais tarde, lhes propiciariam refazimento e descanso; são amigos doentes ou desesperados que se rebelam contra os supostos desgostos da vida e se inclinam para o suicídio, destruindo os recursos e oportunidades que transportariam para a conquista da vitória e da paz em si mesmos; são jovens, famintos de liberdade e prazer que, impedidos naturalmente do acesso a satisfações imediatas, se engolfam no abuso dos alucinógenos, estragando as faculdades com que o tempo os auxiliaria na construção da felicidade porvindoura.

Façamos algo por eles, os nossos irmãos que ignoram ou que não querem aceitar os benefícios da serenidade e da esperança.

Pronuncia algumas frases de otimismo e encorajamento; escreve algum bilhete que os reanime para a bênção de viver e servir; estende simpatia em algum gesto espontâneo de gentileza; repete consideração e concurso amigo nos diálogos que colaborem na sustentação da paz e da solidariedade.

Não te declares sem possibilidade de contribuir, nem digas que tens todas as tuas horas repletas de encargos e serviços dos quais não te podes distanciar.

Faze algo, no erguimento do bem.

Nas realizações da fraternidade, quem ama faz o tempo.

Meimei

G135

Ainda

Efetivamente, você ainda não resplande tanto quanto a luz, mas pode acender uma vela, afastando as sombras.

Não atingiu ainda os mais altos graus da sabedoria, no entanto, nada lhe impede articular uma frase de encorajamento, em auxílio aos que sofrem.

Não possui ainda a paz invariável, entretanto, você detém a possibilidade de fazer silêncio sobre o mal, afim de que o mal se transforme no bem, dentro do menor prazo possível.

Não conquistou ainda a alegria permanente, todavia, consegue endereçar um sorriso de simpatia aos que necessitam de esperança.

Não maneja ainda toda uma fortuna, de modo a construir, por si só, uma instituição de beneficência, contudo, pode doar um pão ao companheiro desamparado.

É provável que você se afirme, sem qualquer condição para fazer isso, no entanto, dispõe você do privilégio da ação. Trabalhando, você é capaz de servir e, servindo aos outros, em qualquer situação e em qualquer tempo, você pode começar.

Procure agir no bem incessante e a alegria ser-lhe-á precioso salário.

André Luiz

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A salvação inesperada


Num país europeu, certa tarde, muito chuvosa, um maquinista, cheio de fé em Deus, começando a acionar a locomotiva com o trem repleto de passageiros para longa viagem, fixou o céu escuro e repetiu, com sentimento a oração dominical.
O comboio percorreu léguas e léguas, dentro das trevas densas, quando, alta noite, ele viu, a luz do farol aceso, alguns sinais que lhe pareceram feitos pela sombra de dois braços angustiados a lhe pedirem socorro.
Emocionado, fez o trem parar, de repente, e, seguido de muitos viajantes, correu pelos trilhos de ferro, procurando verificar se estavam ameaçados de algum perigo.
Depois de alguns passos, foram surpreendidos por gigantesca inundação que, invadindo a terra com violência, destruíra a ponte que o comboio deveria atravessar.
O trem fora salvo, milagrosamente.
Tomados de infinita alegria, o maquinista e os viajores procuraram a pessoa que lhes fornecera o aviso salvador, mas ninguém aparecia. Intrigados, continuaram na busca, quando encontraram no chão um grande morcego agonizante. O enorme voador batera as asas, á frente do farol, em forma de dois braços agitados, e caíra sob as engrenagens. O maquinista retirou-o com cuidado e carinho, mostrou-o aos passageiros assombrados e contou como orara, ardentemente, invocando a proteção de Deus, antes de partir. E, ali mesmo, ajoelhou-se, ante o morcego que acabava antes de morrer, exclamando em alta voz:
Pai Nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na Terra como no Céu: o pão nosso de cada dia dá-nos hoje, perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores, não nos deixes cair em tentação e livra-nos do mal, porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Assim seja.
Quando acabou de orar, grande quietude reinava na paisagem.
Todos os passageiros, crentes e descrentes, estavam ajoelhados, repetindo a prece com amoroso respeito. Alguns choravam de emoção e reconhecimento, agradecendo ao Pai Celestial, que lhes salvara a vida, por intermédio de um animal que infunde tanto pavor às criaturas humanas. E até a chuva parara de cair, como se o céu silencioso estivesse igualmente acompanhado a sublime oração.

MeimeiG159

Advertências

Se você não acredita na necessidade de advertências para a execução exata de suas tarefas no mundo, observe o trânsito de sua própria cidade.

Antes de tudo, em qualquer via pública, você é obrigado a refletir na segurança de todos, de modo a sustentar a tranqüilidade própria.

Em seguida, precisará considerar o impositivo de autopreservação, tanto quanto, em muitos casos, deve auxiliar a movimentação correta daqueles que se acham indecisos ou enfermos na pista.

Não pode esquecer os sinais que lhe mostram “perigo”, “pausa” ou “caminho livre”, sob pena de entrar em riscos graves.

Em qualquer cochilo de direção, não prescindirá do apoio de guardas que se incumbem de vigilância e policiamento.

Quanto mais progresso, mais intercâmbio; quanto mais intercâmbio, mais complexidade no caminho comum.

Veja, pois, meu caro: se você, até hoje, não foi chamado a observações construtivas, a fim de acertar os próprios passos, não coloque fora da necessidade de advertências sinceras e amigas, porque você está, por enquanto, na Terra, e o imperativo de ponderação e aviso por parte dos outros, em seu benefício, pode surgir amanhã.

André LuizG220

A obra d salvação

“Porque Deus não nos tem designado para a ira, mas para a aquisição da salvação por Nosso Senhor Jesus Cristo.” – Paulo. (I TESSALONICENSES,
5:9.)

Por que não somos compreendidos?
Por que motivo a solidão nos invade a existência?
Por que razões a dificuldade nos cerca?
Por que tanta sombra e tanta aspereza, em torno de nossos passos?
E a cada pergunta, feita por nós para nós mesmos, seguem-se, comumente, o desespero e a inconformação, reclamando, sob os raios mortíferos da cólera, as vantagens de que nos sentimos credores.
Declaramo-nos decepcionados com a nossa família, desamparado por nossos amigos, incompreendidos pelos companheiros e até mesmo perseguidos por nossos irmãos.
A intemperança mental carreia para nosso íntimo os espinhos do desencanto e os desequilíbrios orgânicos inabordáveis, transformando-nos a existência num rosário de queixas preguiçosas e enfermiças.
Isso, porém, acontece porque não fomos designados pelo Senhor para o despenhadeiro escuro da ira e sim para a obra de salvação.
Ninguém restaura um serviço sob as trevas da desordem.
Ninguém auxilia ferindo sistematicamente, pelo simples prazer de dilacerar.
Ninguém abençoará as tarefas de cada dia, amaldiçoando-as, ao mesmo tempo.
Ninguém pode ser simultaneamente amigo e verdugo.
Se tens notícia do Evangelho, no mundo de tua alma, prepara-te para ajudar, infinitamente …
A Terra é a nossa escola e a nossa oficina.
A Humanidade é a nossa família.
Cada dia é o ensejo bendito de aprender e auxiliar.
Por mais aflitiva seja a tua situação, ampara sempre, e estarás agindo no abençoado serviço de salvação a que o Senhor nos chamou.

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